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O foragido Lázaro Barbosa, procurado por diversos crimes - o mais chocante, a chacina de quatro pessoas, todas da mesma família, em Ceilândia (DF) -, fez diversos cursos e atividades de ressocialização enquanto cumpria pena de 12 anos por roubo e estupro. Preso desde 2010 no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, ele fez cursos de empatia, sexualidade e para se colocar no lugar das vítimas. Lázaro, agora chamado de "serial killer", também participou "satisfatoriamente de todos os encontros do grupo de relações pessoais" e chegou a receber um atestado de bom comportamento. O desempenho o ajudou a passar ao regime semiaberto em 2014. As informações são do G1.
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Segundo o relatório do caso, ao deixar a Penitenciária II e passar para o Centro de Internamento e Reeducação (CIR) do presídio, Lázaro trabalhou temas da Lei Maria da Penha e Estatuto da Criança e do Adolescente; sexualidade saudável e parafilias [fantasias sexuais]. Ele também participou de formações voltadas às estratégias para "assumir, entender, mudar; de empatia: colocar-se no lugar da vítima; compreensão de fatores de risco e fatores protetores". Outros cursos feitos pelo foragido incluíram Lei Antidrogas, autoimagem e autoestima e dependência física psicológica.
Mesmo com várias formações e bom comportamento, um laudo criminológico já atestava a personalidade perigosa de Lázaro. O documento diz que ele apresentava agressividade, ausência de mecanismos de controle, dependência emocional, impulsividade, instabilidade emocional, possibilidade de ruptura do equilíbrio, preocupações sexuais e sentimentos de angústia.
Ainda assim, a Justiça concedeu diversas progressões de pena a ele, sendo a última a autorização para trabalho externo, concedida em janeiro de 2016. Ele fugiu dois meses depois, foi recapturado em março de 2018, mas fugiu de novo em julho do mesmo ano.