Na primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) que visa combater “o discurso de ódio e o extremismo”, nesta segunda-feira (6), o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, enalteceu que o combate ao discurso de ódio deve se tornar uma política de Estado. Segundo o ministro, o grupo não deve ter postura punitivista ou de regulação da mídia ao longo da atuação, mas deve primar por atuação educativa e propositiva.
“Nós precisamos fazer com que o combate ao discurso de ódio e ao extremismo se torne uma política de Estado. Que esse seja o início de uma construção política das mais relevantes, de uma prática política calcada na teoria e que não se distancie da prática. Que esse seja o início de um trabalho que traga políticas públicas efetivas”, disse Silvio Almeida.
Na reunião, o grupo comandado pela ex-deputada federal Manuela d'Ávila (PCdoB-RS), definiu um cronograma de atividades com três etapas: diagnóstico, proposição de medidas e elaboração do relatório final.
Os trabalhos serão semanais para discutir diversos eixos temáticos, com temas como intolerância religiosa, discurso de ódio na internet, racismo, xenofobia, violência contra mulheres, misoginia, LGBTfobia e violência política. O grupo é composto por cinco representantes do MDHC e 24 pessoas representantes da sociedade civil, entre eles, o youtuber Felipe Neto.