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Considerado uma das mais tradicionais ações do movimento pró-vida europeu, a décima edição da Marcha Internacional pela Vida aconteceu no último final de semana em Roma. Devido às restrições impostas pelo combate ao coronavírus, neste ano a ação não teve deslocamento de pessoas como nas edições anteriores. Ainda assim, os ativistas pró-vida se reuniram para acompanhar as discussões e depoimentos feitos durante o evento.
Para a presidente do comitê organizador da marcha, Virginia Coda Nunziante, a ação mostra que as pessoas nunca vão desistir de lutar contra o aborto. A entidade lembra que o aborto é uma forma de “assassinato em massa legalizado” . “Afirmamos a intangibilidade da vida humana inocente, desde a concepção até a morte natural, porque estamos convencidos de que nada é irreversível na história”, disse Virginia.
Na Itália, desde 1978 o aborto nos primeiros 90 dias de gravidez é permitido em qualquer situação. Após esse prazo, a interrupção da gravidez é permitida em casos específicos, como quando há risco para a mulher. A lei italiana também reconhece o direito de médicos e equipes de saúde a se recusaram a fazer esse tipo de procedimento por conta de convicções filosóficas.