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Em alusão aos 100 anos de presença da marca no Brasil, o Leite Moça resolveu lançar sete novos rótulos comemorativos. Em vez da imagem tradicional de uma jovem camponesa, sete mulheres reais foram usadas para criar as novas ilustrações. Para o Partido dos Trabalhadores (PT), a mudança revela a “visão utilitarista e mercadológica da pauta feminista”.
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Segundo texto publicado no site oficial do partido, ao mudar a imagem da camponesa por a de outras mulheres, a marca estaria ocultando toda a categoria das mulheres do campo. No texto, o partido também aproveita para criticar os “homens brancos”.
“A verdade é que como quem faz essas campanhas, em geral são homens brancos que morreriam de pneumonia se pisassem na terra e de fome se precisassem plantar uma horta, eles nos usam pra vender produtos em uma lógica ridícula”, diz no texto a assessora da Secretaria Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do PT, Agnes Franco.
A publicação continua criticando a Nestlé, empresa que produz o Leite Moça, insinuando que os produtos da marca fazem mal a saúde. Para o texto, a má-alimentação decorrente do uso de produtos como o Leite Moça, pode, inclusive, agravar a epidemia de Covid-19.
“As últimas epidemias todas estão relacionadas ao modo como nos alimentamos (gripe suína, gripe aviária, covid, até mesmo a aids) [...] E, neste caso em especial, a Nestlé, Unilever e tantas outras indústrias de alimentos, são o resultado de uma sociedade doente, com uma lógica patriarcal que não privilegia a saúde, tampouco equidade”, finaliza o texto.