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PGR vai investigar se Monark e Kim Kataguiri cometeram crime de apologia ao nazismo

Após críticas, a deputada Tabata Amaral apagou de suas redes sociais uma foto com Bruno Aiub, o Monark, Kim Kataguiri e o apresentador do Flow Podcast, Igor Coelho. (Foto: Reprodução)

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O procurador-geral Augusto Aras determinou, nesta terça-feira (8), a abertura de uma investigação sobre o suposto crime de apologia ao nazismo que teria sido praticado pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP) e pelo apresentador do Flow Podcat, Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark.

Durante o programa da última segunda-feira (7), no qual participou também a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), Monark defendeu a legalidade da formação de um partido nazista no Brasil. Kim, por sua vez, teria afirmado que foi um erro a Alemanha ter criminalizado o partido nazista. No dia seguinte, Monark foi demitido do Flow Podcast e gravou um vídeo em que pediu desculpas pelo comentário, justificando que estava bêbado. Kim, por sua vez, afirmou, em suas redes sociais, que o seu discurso no programa foi absolutamente antinazista e que o objetivo da PGR seria politizar o fato.

O procedimento instaurado pelo Ministério Público Federal vai apurar se os dois incorreram no crime de apologia ao nazismo, previsto no parágrafo primeiro ao artigo 20 da Lei 7716. De acordo com a norma, "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo" é crime que pode ser punido com pena de reclusão de dois a cinco anos e multa. Após a manifestação da PGR, o MP de São Paulo também anunciou que abrirá inquérito contra Monark e o programa Flow Podcast.

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