A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou que vai adotar uma nova estratégia para aumentar o número de crianças vacinadas contra Covid-19. Agentes de saúde vão “visitar” as famílias de crianças ainda não vacinadas, que já foram identificadas, levando uma autorização para vacina, que deverá ser assinada pelos pais. Com o documento assinado, a criança poderá ser vacinada a partir da próxima segunda-feira (21) nas escolas municipais, mesmo sem que os pais estejam presentes. A ação está alinhada com o que determinou o governo do Estado de São Paulo, que anunciou na quarta-feira (16) que as escolas do estado seriam usadas para a vacinação de crianças.
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O Ministério da Saúde, apesar de recomendar a vacinação de crianças, tem recordado que as vacinas que estão sendo utilizadas para esta faixa etária no mundo não passaram por todas as fases de testes, são ainda experimentais (não comparáveis às vacinas do Programa Nacional de Imunizações). No caso do produto oferecido pela Pfizer, a empresa não se responsabiliza com possíveis efeitos colaterais e promete garantias de segurança para as crianças apenas para maio de 2026. Já a Coronav, apesar de aprovada pela Anvisa, não passou da fase 3 de testes, com resultados ainda em avaliação desta última etapa. Pela falta de garantias, agências de saúde no mundo, como a da Suécia, não recomendam que as crianças sejam vacinadas.
Segundo a secretaria de saúde de São Paulo, a distribuição dos formulários de autorização também foram distribuídas por meio das escolas municipais. Uma cartilha também foi entregue aos pais e responsáveis reforçando a importância da vacinação infantil e os cuidados necessários durante as aulas presenciais. Até a última quarta-feira (16), a capital paulista já tinha aplicado 780.859 doses de vacina em crianças com idade entre 5 e 11 anos. Isso corresponde a 72,1% do público- alvo dessa faixa etária.