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A Procuradoria da República no Distrito Federal requisitou à Polícia Federal (PF) a abertura de uma investigação sigilosa para identificar os autores do ataque contra o veículo do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara da Justiça Federal de Brasília. O carro do magistrado foi atingido, enquanto ele dirigia, por fezes de animais, ovos e terra na última quinta-feira (07). Borelli foi o responsável por autorizar a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, por meio da Operação Acesso Pago, da PF. Ribeiro e os demais presos foram soltos no dia seguinte por decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
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Em nota, a Procuradoria repudiou os ataques sofridos pelo juiz e afirmou que a instituição está preocupada com a segurança do magistrado e de seus familiares. Após o ataque, Borelli ficou com a visão prejudicada ao dirigir, pois parte do vidro dianteiro foi manchado. Apesar disso, ele conseguiu controlar o veículo e não se feriu. O caso foi registrado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para apuração dos fatos.
O juiz da 15ª Vara da Justiça Federal em Brasília recebeu várias ameaças depois do ex-ministro da Educação e os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos terem sido presos, em 22 de junho.