São Paulo é mais um estado que poderá ter uma lei que proíbe a utilização da "linguagem neutra" nas escolas e instituições de ensino superior públicas e privadas, e também nos concursos públicos. O projeto foi apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em 5 de dezembro, pelo deputado estadual Altair Moraes (Republicanos). O texto determina que os estudantes sejam ensinados conforme a norma culta da Língua Portuguesa e também que seja proibido o uso da “linguagem neutra" nos currículos escolares, nos materiais didáticos e nos editais dos concursos.
"Existe um movimento de minorias nas redes sociais em relação à utilização da linguagem não binária ou, a chamada 'linguagem neutra', que quer acabar com o gênero masculino e feminino das palavras. Isso é inadmissível!", afirmou Moraes.
Projeto semelhante tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, de autoria do deputado estadual Léo Portela (PL-MG). Em âmbito federal, uma proposta para proibir a "linguagem neutra" foi apresentada pelo deputado federal Junio Amaral (PSL-MG), em 18 de novembro. O texto aguarda o despacho do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).