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O ministro de Direitos Humanos do governo Lula (PT), Silvio Almeida, anunciou no sábado (31) que Symmy Larrat (PT) ocupará a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ de sua pasta.
Derrotada nas últimas eleições para a Câmara dos Deputados por São Paulo, Symmy é presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT). Começou sua carreira como ativista em comunidades eclesiais de base na região Norte do país, no início dos anos 1990. No governo Dilma, foi gestora nacional LGBTQIA+ e, na Prefeitura de São Paulo, implementou o programa Transcidadania. Almeida diz que Symmy possui “capacidade de gestão, ativismo e propensão ao diálogo” e faz “intransigente defesa dos direitos da população LGBTQIA+”.
A ABGLT, que Symmy preside, é uma das entidades mais radicais no lobby da ideologia de gênero no Brasil. Em outubro de 2021, essa associação entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar o uso das palavras “pai” e “mãe” em formulários, registros de nascimento, carteiras de identidade e outros documentos públicos no Brasil. O objetivo é que as duas palavras sejam substituídas por “filiação 1” e “filiação 2”. Em junho de 2019, após ação ajuizada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), o ministro Luís Roberto Barroso determinou a transferência de transexuais femininas para presídios femininos, para garantir “tratamento social compatível com sua identidade de gênero”.