A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) firmou um acordo de cooperação com a Universidade Estadual de Belarus. Com prazo de validade de cinco anos, a UFPB afirma que o objetivo é “desenvolver relações acadêmicas, em todas as áreas do ensino, extensão e pesquisa consideradas de interesse mútuo entre ambas as universidades”.
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O governo de Belarus (ou Bielorússia) tem perseguido e prendido opositores. Há também relatos de tortura contra eles. Esses e outros fatos fizeram com que a ditadura europeia sofra sanções por parte dos Estados Unidos e da União Europeia. Alexander Lukashenko venceu as eleições presidenciais de 2020 com mais de 80% dos votos. O pleito foi marcado por violência e acusações de fraude. Ele está no poder desde 1994. Além da repressão, Lukashenko defendeu um tratamento à base de vodca e idas à sauna contra a Covid-19.
No mesmo comunicado, a UFPB se referiu à Universidade Estadual de Belarus como “um marco no desenvolvimento educacional na região, atraindo alunos e pesquisadores de toda a Ásia. A experiência internacional para um pesquisador, ou para um aluno, é simplesmente inovadora em termos de padrões intelectuais, culturais e sociais”, afirmou Leila Bijos, professora e uma das coordenadoras da Internacionalização de Educação Superior da UFPB. A instituição brasileira destacou ainda que já firmou dez convênios com universidades estrangeiras.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, há casos de estudantes presos e expulsos e professores demitidos da Universidade Estadual de Belarus por serem contrários ao regime de Lukashenko.