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Em resposta a mensagem enviada pela Comissão de Relações Exteriores do Senado (CREA), o Vaticano defendeu o direito universal às vacinas contra Covid-19. O documento foi uma resposta a uma carta que a comissão havia enviado ao papa Francisco, em que os senadores pediam que o pontífice intercedesse pelo povo brasileiro. A carta do Vaticano, assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, foi lida durante sessão do Senado nesta quarta-feira (23), pela presidente da Comissão, senadora Kátia Abreu (PP).
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Além de ressaltar que o papa está orando pelo Brasil e que se solidariza com todas as famílias que perderam pessoas queridas por conta da pandemia, o documento critica a falta de mobilização internacional para promover a vacinação em todo o mundo. O documento reforça que, neste momento, a prioridade deve ser a proteção à vida e não as leis de mercado ou proteção de patentes.
"O Santo Padre, outrossim, vê com favor a promoção do direito universal às vacinas anticovid-19, como manifestado recentemente ao afirmar que uma variante desse vírus é o nacionalismo fechado que impede, por exemplo, um internacionalismo das vacinas. Outra variante é quando colocamos as leis do mercado ou da propriedade intelectual acima das leis do amor e da saúde da Humanidade", diz o texto.