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Neste sábado (31), o Museu da Língua Portuguesa, localizado no centro histórico de São Paulo, será reaberto após passar por um longo período de reconstrução devido a um incêndio ocorrido em 2015. A diretoria do museu, uma das principais instituições culturais do país, junto com a Secretaria de Cultura do estado decidiram implementar um novo posicionamento ao museu, no qual está inclusa a defesa da linguagem neutra.
Defensores da linguagem neutra pedem o fim do binarismo do idioma português, isto é, da existência de somente dois gêneros: feminino e masculino. Para isso, propõem a criação de novas palavras, como “todes”, “menine”, “elu” e “elx”. A medida teria como objetivo incluir pessoas que se autodeclaram não binárias, ou seja, que não se reconhecem nem como mulher nem como homem.
O uso dessas palavras, entretanto é alvo de críticas por parte de linguistas e professores. Especialistas na língua portuguesa consultados pela Gazeta do Povo apontam que a linguagem neutra não possui caráter científico e é inconsistente com a própria natureza estrutural do idioma.
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