O WhatsApp suspendeu números de telefones de administradores de ao menos quatro grupos criados no aplicativo de mensagens para impulsionar a comunicação pré-eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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A assessoria de Lula criou, nesta segunda-feira (7), uma plataforma de comunicação na qual está integrada a criação de vários grupos no WhatsApp para compartilhar conteúdos sobre o petista. No dia, alguns desses grupos já haviam sido suspensos por terem violado normas da plataforma. De acordo com a assessoria do ex-presidente, o WhatsApp "estranhou" a grande movimentação que o lançamento dos grupos gerou. As informações foram publicadas inicialmente pelo jornal Folha de S. Paulo, mas, posteriormente, a assessoria de Lula confirmou a suspensão à Gazeta do Povo.
O WhatsApp informou que não comenta casos específicos. “Há uma série de regras que, se quebradas, podem levar à suspensão ou ao banimento de contas. Entre elas, o usuário não pode usar nenhum serviço de automação, como por exemplo usar robôs para enviar mensagens e fazer disparos em massa. Também é proibido usar aplicativos não oficiais que emulam o WhatsApp”, informou a rede social à Folha.
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À Gazeta do Povo, a assessoria do ex-presidente enviou a seguinte nota: “O Whatsapp, de fato, suspendeu o funcionamento de alguns números utilizados para conectar voluntários em torno da nova plataforma. Foi uma reação automática do sistema Whatsapp diante do aumento no tráfego de mensagens. Já foi esclarecido que não há uso de automação ou qualquer tipo de violação de normas. Nenhum outro grupo foi suspenso depois dos esclarecimentos prestados e aguardamos o restabelecimento dos grupos que foram alcançados pela suspensão automática”.