O YouTube removeu nesta quarta-feira (10) a transmissão ao vivo que mostrava a reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores feita no dia 18 de julho. Durante o encontro, o mandatário questionou a segurança do sistema eleitoral brasileiro. Além da live da reunião, o YouTube também removeu publicações que contestavam a facada sofrida por Bolsonaro em um atentado na campanha de 2018.
"A política de integridade eleitoral do YouTube proíbe conteúdo com informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados. Essa diretriz agora também se aplica às eleições presidenciais brasileiras de 2014, além do pleito de 2018", disse a rede social, em nota.
No dia 21 de julho, a plataforma afirmou que manteria o vídeo da reunião entre Bolsonaro e embaixadores pois não tinham sido “encontradas violações às políticas de comunidade do YouTube no vídeo em questão”. Sobre as postagens que contestavam a facada sofrida pelo presidente, o YouTube afirmou que a política da plataforma proíbe conteúdo que “banalize ou minimize eventos históricos violentos”.
"Nossa política de discurso de ódio proíbe conteúdo que negue, banalize ou minimize eventos históricos violentos, incluindo o esfaqueamento de Jair Bolsonaro", disse a empresa. O YouTube afirmou que são permitidas apenas postagens que apresentem "contexto educacional, documental, científico ou artístico no vídeo ou áudio".