Brasília (AG) – Menos de uma semana antes da apresentação do relatório da CPI dos Correios, uma reunião entre representantes dos três maiores fundos de pensão do país – Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobrás) e Funcef (Caixa Econômica) – e o relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), abriu ontem uma crise na cúpula da CPI. Depois de receber a informação de que Serraglio havia dado ao relator adjunto petista, Maurício Rands (PE), a tarefa de fazer um ajuste técnico entre as informações trazidas pelos fundos e as contidas no seu relatório, o subrelator ACM Neto (PFL-BA), reagiu irritado: desistiu de entregar a versão final do documento, que já estava pronta, e embarcou para a Bahia dizendo que enquanto não houvesse acordo não apresentaria a conclusão das investigações. A decisão pode atrasar os trabalhos da CPI.

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