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A Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) vai continuar tentando obter na Justiça a autorização para o embarque de soja transgênica pelo Porto de Paranaguá. A entidade representa cerca de 100 empresas que operam terminais em todo o país e conseguiu uma liminar para embarcar o produto geneticamente modificado. A decisão, no entanto, foi derrubada em menos de dois dias.

A juíza federal Vânia Hack de Almeida, que suspendeu a liminar, entendeu não ser razoável o uso de um único silo para armazenamento de soja convencional e transgênica. Para o presidente da ABTP, Wilem Manteli, a juíza foi induzida ao erro. "Quem conhece o porto sabe que ele tem mais de um silo. Há apenas um silo estadual, mas as grandes empresas têm outros. O porto tem ainda dois corredores de exportação", diz. Manteli diz considerar irresponsável a atitude do governo do estado em relação aos transgênicos. "O Porto de Paranaguá é o único do país a barrar os OGMs."

No ano passado, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná obteve uma liminar, logo derrubada, para embarcar transgênicos por Paranaguá. Outra questão que depende da Justiça é a rotulagem. Uma ação pode derrubar a lei estadual antes de ela entrar em vigor.

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