Os fogos de artifício já viraram tradição nas festas de fim de ano. No entanto, além de profissionais que fazem grandes espetáculos pirotécnicos, muitos amadores se arriscam com a brincadeira com pólvora. No entanto, isso requer alguns cuidados para que tudo ocorra bem. Segundo a Associação Brasileira de Cirurgia da Mão (ABCM), uma em cada dez pessoas que mexem com fogos de artifício acaba se machucando de alguma forma.

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De acordo com informações publicadas no jornal Gazeta do Povo, desta sexta-feira (29), as queimaduras representam 20% dos atendimentos nos prontos-socorros, durante as festas de fim do ano. Só no Hospital Evangélico, referência em atendimento de queimaduras, a estimativa é de que sejam atendidos 40 pacientes até a virada do ano.

Crianças e adolescentes, com idades entre 4 a 14 anos, e homens com idade entre 15 e 50 anos, figuram entre as pessoas mais atingidas por acidentes com os fogos. Entre as lesões com fogos de artifício, as queimaduras afetam 70% das vítimas. Também pode haver problemas na córnea e nos tímpanos ou perda de uma parte do corpo, principalmente os dedos. As mutilações somam 10% entre os ferimentos por fogos de artifício.

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Clandestinos

Segundo o presidente da Associação Industrial e Comercial de Fogos de Artifício do Paraná (Aincofapar), Rodolfo Aymoré Júnior, o grande número de acidentes é resultado da venda clandestina de fogos. Só em Curitiba, afirma, há 800 pontos de venda irregulares, contra 28 legalizados.

"O pessoal compra em qualquer lugar, onde não há garantia e idoneidade do produto. É preciso sempre ficar atento ao porte da loja e avaliar se é especializada ou não", alerta. As lojas devem ter a licença do Corpo de Bombeiros e da Delegacia de Armas e Munições, além de um alvará da prefeitura.