Ex-goleiro foi condenado a 22 anos e três meses de prisão| Foto: Marcelo Albert / TJMG

O goleiro Bruno, condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio, deve passar a cumprir pena em regime semiaberto em menos de três anos – entre o fim de 2015 e início de 2016 –, segundo o advogado criminalista Luiz Flávio Gomes.

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Bruno está preso preventivamente há dois anos e nove meses. A previsão é que ele cumpra 40% dos 17 anos e sete meses a que foi condenado nesse regime. Os trabalhos feitos pelo goleiro dentro da cadeia durante o período em que esteve preso e o histórico de bom comportamento podem reduzir ainda mais o período na cadeia. A cada três dias trabalhados, o condenado tem um dia da pena descontado.

O promotor Henry Vasconcelos afirmou que está satisfeito com a condenação do goleiro Bruno Fernandes de Souza, mas disse que vai recorrer da decisão. "Não estou feliz porque uma pessoa morreu, mas estou satisfeito", afirmou o promotor, que defende uma sentença de 26 a 28 anos a Bruno.

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O advogado de defesa do ex-goleiro Lúcio Adolfo da Silva também afirmou que vai recorrer. Segundo ele, a sentença "não foi justa" porque o jogador revelou mais sobre o caso do que seu ex-assessor Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e foi menos beneficiado. Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão em novembro do ano passado. Os mesmos sete jurados (cinco mulheres e dois homens) que condenaram o ex-jogador do Flamengo absolveram, a pedido do Ministério Público, a ré Dayanne de Souza, 25, ex-mulher de Bruno.