Rio Apesar das sucessivas pesquisas que indicam a estagnação de sua candidatura no patamar de apenas 1% das intenções de voto, o senador Cristovam Buarque, candidato do PDT à Presidência, disse ontem que não vai mudar em nada a sua estratégia de campanha.
Nas pesquisas Datafolha e CNT/Sensus, divulgadas terça-feira, Cristovam manteve o índice. "Se querem saber do meu 1% (nas pesquisas), quanto mais eu cair, mais eu vou batalhar pela educação do Brasil", disse.
Ele frisou que não há possibilidade de alterar seu discurso político e que não pretende abrir mão de privilegiar a bandeira da educação. "Como é que eu vou mudar a causa de minha vida? Só sou candidato para fazer com que o Brasil tenha uma revolução na educação", afirmou.
O senador não soube avaliar, diante do que mostram as pesquisas, se os eleitores estão entendendo sua mensagem. "Ou estão entendendo e não querem educação ou não estão entendendo. Mas eu vou continuar falando. Se não for eu, depois virá um outro que o povo vai entender. Mas sem educação, nada tem solução", disse.
Para o pedetista, sua missão é mostrar que a educação é a raiz de problemas como a violência, a corrupção e a ineficiência. "Eu vejo o Brasil se desfazendo e a gente falando de pesquisa", queixou-se.
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