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Foi cremado ontem à tarde o corpo do ex-big brother Edílson Buba. A cerimônia foi no Crematório Vaticano, em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba. Buba tinha 34 anos e morreu em decorrência de um câncer no estômago. Ele estava internado desde 17 de setembro no hospital Vita Curitiba.

Segundo a assessoria do empresário, Buba vinha reclamando de azia e dores no estômago. A presença de dois nódulos foi confirmada numa endoscopia. O empresário então se submeteu à cirurgia para a retirada dos tumores no dia 4 de setembro. O procedimento foi bem-sucedido e ele recebeu alta dias depois. No dia 17, entretanto, Buba voltou a ser internado com complicações. Depois, o empresário passou por mais seis cirurgias, a última na manhã de sábado. Bastante debilitado, Buba sofreu parada cardio-respiratória na manhã de domingo, foi reanimado, mas faleceu à 1 hora de segunda-feira.

A família foi procurada pela reportagem, mas bastante abalada não quis dar declarações. A Gazeta do Povo também tentou entrar em contato com o médico responsável pelo caso do empresário, mas a pedido da família o Hospital Vita não se manifestou.

Buba participou da quarta edição do Big Brother Brasil, exibido pela TV Globo em 2004. Logo após a saída do programa, ele foi detido com 18 comprimidos de ecstasy e cinco gramas de maconha. Ficou preso por 95 dias. Depois de solto, fundou a ONG "Vida Limpa, Vida Livre" que trabalha com pessoas com idade entre 7 e 21 anos, todas usuárias de drogas.

Há duas semanas, foi inaugurado em Curitiba o mais recente empreendimento do ex-big brother, o Bar Seis e Meia. O nome é uma brincadeira com o apelido de Buba. Surfista, ele sempre marcava com os amigos de estar na praia às 6h30, embora na maioria das vezes só chegasse depois das 7 horas.

A doença

O câncer de estômago é o segundo tipo que mais mata no mundo. Acomete na maioria homens e está relacionado com hábitos alimentares. Já foi comprovado que uma dieta rica em alimentos condimentados, apimentados, conservas e o consumo de sal em excesso têm relação com o câncer gástrico. De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2006 devem ser registrados 1.290 novos casos apenas entre a população masculina paranaense.

Segundo o médico oncologista e superintendente do Hospital Erasto Gaertner Luiz Antônio Negrão Dias, o grande problema deste tipo de neoplasia é que na fase inicial não há sintomas. "Somente quando o tumor já está avançado é que o paciente vai começar a sentir dores, azia e uma sensação de estômago inchado", explica. Entretanto, Dias ressalta que a presença desses sintomas não indica necessariamente um câncer. "Nem todo mundo que tem azia está com um tumor, as pessoas devem ficar alertas se esses sintomas surgirem repentinamente", esclarece. Segundo o médico, a única alternativa de tratamento para esse tipo de câncer é a cirurgia.

Entretanto, cerca de 20% dos pacientes operados acaba tendo alguma seqüela ou complicação e 5% morrem até 30 dias após a cirurgia.

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