A Polícia Federal afirmou que o ataque feito por pistoleiros a um acampamento de índios guarani-caiovás em Mato Grosso do Sul foi realizado com balas de borracha (não letais). Na ação, registrada na última sexta-feira, o líder indígena Nísio Gomes, 59, foi ferido e levado por homens encapuzados.
A PF afirma que está tratando o caso como um desaparecimento, e não como homicídio, já que não foi determinado se Gomes foi morto pelos homens que atacaram o acampamento, localizado em uma fazenda entre os municípios de Amambai e Ponta Porã.
Ainda segundo a PF, as investigações permitiram reconstituir como aconteceu a ação. Segundo o órgão, o acampamento foi atacado por sete homens armados, e não 40 como alguns índios chegaram a afirmar inicialmente.
Os homens, que ainda não foram identificados, chegaram em três caminhonetes e dispararam em Nísio Gomes e mais dois índios que estavam com ele. Segundo a PF, apesar de no momento o local contar com cerca de 60 índios acampados, as barracas eram distantes umas das outras.
Perto do local onde o líder foi atacado, agentes da PF encontraram cápsulas de balas de borracha. Os outros dois índios ficaram feridos no ataque e permanecem no acampamento, segundo a PF.
As investigações apontam que apenas Gomes está desaparecido. Segundo o Conselho Indigenista Missionário, havia a suspeita de que até quatro índios tinham desaparecido após o ataque.
Anteontem, o acampamento dos guarani-caiovás recebeu um reforço de 70 índios da região. Agora, segundo o Cimi, cerca de 120 índios estão acampados no local.
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