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Cadê as araucárias novas que deviam estar aqui?

Quando foi a última vez que você viu, no campo ou na cidade, uma araucária no formato de um pinheirinho de natal? Uma das provas de que esse tipo de árvore não está se renovando no ritmo necessário é a ausência, cada vez mais comum, na paisagem. Uma araucária leva mais de 30 anos para ficar com a forma característica, semelhante a um candelabro gigante. Plantinha tinhosa, precisa de condições específicas para se desenvolver – não cresce bem se estiver à sombra, por exemplo. Assim, no meio da mata fechada, ela precisa que um clarão se abra para que uma nova araucária vingue. De maneira natural, isso acontece quando uma árvore velha tomba, dando espaço para a renovação. Ou quando um dispersor leva o pinhão para um descampado.

A ameaça é dupla. Como árvore, a araucária corre risco de extinção. Pela robustez da madeira, teve os exemplares mais vistosos cortados – e também sofreu baixas na quantidade, afetando a diversidade genética. Mas quem vê araucárias espalhadas por aí e acredita que a continuidade da espécie está assegurada precisa saber que a chamada mata de araucária é que está em perigo. Nesse tipo de floresta a árvore-símbolo é a mais destacada e todas as demais espécies dependem dela. E é esse tipo de formação, frágil, que está em risco.

Para proteger, é preciso conhecer. Saiba mais neste infográfico ilustrado:

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