Trabalho
Veja quais são os passos pelos quais os cães devem passar para serem adestrados:
Indução
Primeiramente, o animal é induzido à ação com uma tarefa muito simples, a de pegar um objeto arremessado pelo treinador e levá-lo de volta para um novo arremesso.
Associação
Passa-se então para a fase da associação, quando o cão já identifica o brinquedo, e este é colocado próximo a algum tipo de entorpecente ou material ao qual deve ser associado. Dessa forma, toda a vez que o animal sentir o cheiro da droga ou do material, ele vai lembrar-se do objeto e correr, achando ser uma brincadeira.
Repetição
Esta fase faz com que a atividade seja fixada pelo animal. Quando ele encontrar a droga ele ficará mais agitado, dando sinais de que há algo suspeito. Por tomar este trabalho como diversão, em nenhum momento ele avança na pessoa de forma violenta a ponto de morder, como por vezes se imagina.
Fonte: Programa Cão Amigo.
Cão Amigo
Os cães treinados neste programa da Secretaria Antidrogas de Curitiba participam de demonstrações em escolas, igrejas e feiras para aproximar a população da polícia e mostrar como é feito o trabalho de detecção de drogas. O principal objetivo é mostrar que são cães dóceis, que não estão ali para machucar as pessoas.
Quem pensa que só os jogadores de futebol terão de suar a camisa até a Copa de 2014, está enganado. Além dos operários que trabalham em obras por todo o país, cães das raças labrador e golden retriever começam a treinar intensamente para chegar com o faro em forma quando Curitiba receber os jogos. Entre as novidades na área estão técnicas para detectar crises epiléticas e métodos mais seguros de treinamento em relação a drogas.
Os preparativos dos animais utilizados pela Secretaria Municipal Antidrogas de Curitiba já começaram. No início deste mês, três guardas da secretaria e dois bombeiros participaram do Seminário de Seleção e Formação de Cães Farejadores, no município de São Pedro, interior de São Paulo. O objetivo do encontro foi aperfeiçoar as técnicas de adestradores e policiais de todo o país e apresentar novas ideias para a detecção de narcóticos, de pessoas em crise de epilepsia, e na busca e resgate em áreas em colapso. O evento reuniu cães que serão avaliados e treinados para atuar também nas Olimpíadas.
Uma das novidades apresentadas foi a apresentação do método Sokks, cápsulas que podem conter micromoléculas de odor de várias drogas, sangue e até explosivos. Essa técnica representa um avanço no treinamento porque faz com que o agente não tenha de entrar em contato com essas substâncias na hora de treinar o animal.
Os participantes conheceram ainda o trabalho feito com cães para a detecção de crises de epilepsia. "O corpo libera substâncias químicas que podem ser identificadas pelo animal, apontando o perigo antes que o ataque ocorra", explica Hamilton Klein, secretário municipal antidrogas. Além dos cães que ficarão a postos no estádio e em suas proximidades à procura de drogas, "colegas caninos" do Corpo de Bombeiros também estarão de prontidão para atender em casos de emergência.
Adestramento
Os treinamentos são realizados no Canil Borda do Campo, em São José dos Pinhais, região metropolitana da capital. De acordo com o guarda municipal Antônio Carlos Flausino, coordenador do canil da secretaria, o treinamento que hoje é realizado será intensificado para atender os dois grandes eventos que o país sediará nos próximos anos.
Hoje os cães são utilizados como apoio às polícias Militar e Civil. "Já atuamos em jogos, onde os cães detectam, ainda na entrada, a presença de algum tipo de droga com os torcedores, e auxiliamos na instalação das Unidades Paraná Seguro (UPS)", explica Flausino.
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