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A população brasileira está menos confiante no sistema público de saúde e nas escolas públicas, segundo o Índice de Confiança Social, elaborado pelo Ibope. A pesquisa é feita anualmente pelo instituto, desde 2009, e tem o objetivo de acompanhar a relação de confiança da população com as instituições e pessoas de seu convívio social.

A instituição presidente da República obteve um índice de 66 pontos em 2009, passou para 69 em 2010 e em 2011 - primeiro ano de mandato de Dilma Rousseff - caiu para 60.

Pela terceira vez consecutiva, a instituição com maior pontuação entre as 18 organizações foi o Corpo de Bombeiros (86). Igrejas e Forças Armadas aparecem num segundo patamar, ambas com 72 pontos. Os menores índices de confiança foram obtidos, mais uma vez, pelo Congresso (35) e partidos políticos (28). O grupo social de maior confiança é a família (90).

Em Porto Rico, a maior queda foi registrada no sistema público de saúde (de 59 em 2009 para 46 este ano). Já na Argentina, o índice mostra um crescimento de confiança em todas as instituições públicas. No Chile, em meio aos protestos de estudantes contra o modelo educacional adotado pelo país, as escolas públicas

Metodologia

Os entrevistados são perguntados tanto sobre grupos como a família quanto sobre instituições como as Forças Armadas e os partidos políticos - as legendas têm a menor confiança entre todas as instituições.

A composição do índice é feita utilizando-se uma escala de quatro pontos, em que é possível medir "muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança e nenhuma confiança". No fim, todas as pontuações atribuídas são somadas e divididas pelo número de entrevistados, resultando no índice geral. A pontuação, então, é padronizada em uma escala de zero a 100.

Além do Brasil, o Ibope ouviu pessoas de mais três países (Argentina, Porto Rico e Chile). No país, 5.131 pessoas foram entrevistadas e 18 instituições e quatro grupos sociais foram avaliados.

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