O número de escolas estaduais ocupadas em protesto à reorganização da rede estadual caiu para 84, segundo balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Educação (SEE) nesta segunda-feira, 14. No auge dos protestos contra a medida da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que já foi suspensa pelo governador para discussão somente em 2016, a quantidade de unidades tomadas chegou a 196 unidades.
No último balanço, informado na sexta-feira, 11, havia 99 escolas invadidas, mas o número vem caindo progressivamente desde que a reestruturação foi suspensa há dez dias. Mesmo com a revogação da medida, parte dos estudantes entende que ainda seja preciso manter as ocupações para garantir que o processo seja “cancelado” e não suspenso.
Os estudantes também reivindicam punição para policiais militares que tenham cometido eventuais abusos durante as manifestações. Os grupos organizaram uma série de protestos com fechamento de ruas importantes da capital paulista, mas foram reprimidos pela PM, que fez uso de bombas de gás e de efeito moral.
Após o protesto mais violento desde o início do movimento, os estudantes decidiram repensar as estratégias de mobilização. O receio é perder o controle com a infiltração de black blocs nos atos de rua, sobretudo após o confronto com a Polícia Militar na quarta-feira, 9.
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