O prazo para a conclusão da terceira etapa da reforma do calçadão de Londrina, que compreende o trecho entre a Rua Professor João Cândido e a Avenida São Paulo, termina no dia 17 de novembro, de acordo com a Secretaria de Obras. A previsão inicial era que a etapa fosse entregue no dia 30 de outubro, mas, por conta das fortes chuvas que castigaram Londrina há duas semanas, a obra terá um "pequeno atraso", segundo Faiçal Jannani Junior, proprietário da Visatec, empresa responsável pela reforma. "Estávamos prevendo um adiantamento, mas por causa da chuva, vamos entregar no prazo previsto em contrato. Até a segunda quinzena de novembro, lá pelo dia 20, deve estar pronto."
A reforma inclui a substituição do piso de petit-pavet por paver, execução de galerias subterrâneas para captação de água da chuva, substituição dos bancos e da iluminação, além da colocação de floreiras e lixeiras. Outra mudança foi a remoção da academia ao ar livre para o Bosque e a readequação das vagas de táxi e carga e descarga, que passaram a ser do tipo 45 graus. A área do trecho reformado é de cerca de 6,5 mil metros quadrados e o custo previsto em contrato era de R$ 794.912,34 mil. Durante a execução da obra, no entanto, houve a necessidade de um aditivo de R$ 85 mil.
"Quando o petit-pavet foi retirado, descobriu-se um piso antigo de concreto por baixo. A sondagem que fizemos não detectou esse piso, porque ele não existia em todo o calçadão. Para colocar o novo, foi preciso retirar aquele antigo, por isso, o aditivo", explica o engenheiro da Secretaria de Obras, Fábio Simões Prado, responsável pela fiscalização da reforma. Prado acrescenta que houve um atraso, por conta de problemas no fornecimento do paver e que, caso a obra não seja entregue no dia 17, a multa é de 0,1% do valor do contrato ao dia. "Acreditamos que o piso, com certeza, será entregue. O que pode ficar faltando são os bancos, floreiras e parte da iluminação."
A parte do piso em frente ao Banco do Brasil já está liberada ao trânsito de pedestres. "Estamos fazendo o possível para ter tudo concluído até o final de novembro. As lojas não vão ter prejuízo, porque as vendas de Natal se concentram em dezembro", afirma Prado.
A opinião entre pessoas que trabalham ou passeiam pelo calçadão é parecida: o novo piso não é tão bonito, mas será melhor para a segurança dos usuários. "Por enquanto, está um transtorno aqui, mas vai ficar melhor. O outro era mais bonito, mas esse deve dar menos defeito. Acho que as mulheres de salto vão parar de torcer o pé", disse o agricultor Adelino Castoldi, que passava pelo calçadão na tarde de ontem.
O catador de papel Valcruci Jorge dos Santos recorda que já tropeçou no calçadão antigo e machucou o joelho. "Esse vai ficar melhor." O taxista Celso Osti, que trabalha no ponto da Rua João Cândido há 16 anos, disse que o único medo é a obra não ficar pronta até o Natal. "Se o tempo ajudar, eles terminam. O outro calçadão era mais bonito, mas eles não cuidavam, então, esse é melhor. O piso era ruim, empoçava muita água. E tirando uma base pelos outros [trechos da reforma já concluídos], melhorou bastante."
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