O Instituto de Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans) enviou para Curitiba, ontem, as primeiras duas estações-tubo das 19 instaladas durante a administração do ex-prefeito Celso Sâmis da Silva (PMDB). A inviabilidade do projeto que custou R$ 1,5 milhão foi atribuída ao excesso de calor no interior das unidades. As estações foram solicitadas, em regime de comodato, pelo prefeito de Curitiba, Beto Richa.

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Para transportar as estruturas de 11 metros de comprimento e mais de seis toneladas foram utilizadas duas carretas especialmente adaptadas. O trânsito na principal avenida da cidade ficou fechado por mais de duas horas até a remoção dos tubos por guinchos.

Fixadas no corredor turístico de Foz, as estações foram imediatamente rejeitadas pelos mais de 70 mil passageiros que usam o transporte coletivo de Foz todos os dias. O modelo em vidro e ferro foi comparado a um forno microondas devido ao excesso de calor na fronteira. Somente neste verão, os termômetros registram temperaturas constantes entre 37° e 45°.

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"As estações não cumpriam o papel de agilizar a entrada dos passageiros porque as pessoas ficavam mais fora da estação do que dentro", conta o diretor do Foztrans, engenheiro Yoshimitsu Oda. Os terminais anexos já haviam sido removidos no final do ano passado, quando ocorreu a desativação completa do sistema.

Das 21 unidades, cada uma avaliada em R$ 76 mil, apenas 19 chegaram a ser instaladas. Com o fim do uso, a grande maioria acabou depredada. "Ainda não sabemos o que será feito com o restante e para onde serão enviadas".