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Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara adiou ontem a votação de um projeto que dobra o tempo de permanência dos presos no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). A medida aumenta, apenas para presos envolvidos com organizações criminosas, o tempo mínimo de permanência no regime de um para dois anos.

O RDD restringe os direitos dos presos considerados perigosos para o sistema penitenciário, diminuindo o direito às visitas de parentes e impedindo a visita íntima. Os presos ainda têm que tomar banho de sol sozinhos e não têm acesso a jornais e televisão.

O adiamento foi provocado por um pedido de vista feito por vários parlamentares. A questão deve voltar a ser discutida na próxima semana. Atualmente, os principais líderes do PCC, entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe da organização, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue e Luiz Henrique Fernandes, o LH, permanecem em RDD. Se aprovado na CCJ, o projeto segue para o plenário da Câmara. Se não for alterado, vai para sanção do presidente.

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