A prestação de contas do ano de 2001 da gestão do ex-prefeito Cássio Taniguchi será analisada nesta quarta-feira (14) pela Câmara de Curitiba. A bancada de oposição pretende apontar, durante a sessão, todas as irregularidades do dossiê aprovado com ressalvas pelo Tribunal de Contas (TC).
Vereadores dizem que o discurso petista é uma tentativa para vulgarizar os partidos de oposição a nível federal.
Em matéria publicada pela Gazeta do Povo, nesta quarta-feira, o petista André Passos aponta problemas em diversos órgãos da administração direta. "O TC aprovou com ressalvas as contas do Fundo Municipal do Meio Ambiente, do Fundo de Abastecimento Alimentar, do Fundo Municipal para Criança e Adolescente, da Fundação Cultural de Curitiba e Fundação de Assistência Social."
Tentando aprofundar as denúncias, Passos explica que a administração Taniguchi não apresentou qualquer documento comprovando as justificativas para um buraco de R$ 3,8 milhões. "O Cassio alegou que o déficit orçamentário provêm de operação de crédito contratada junto ao Fundo de Desenvolvimento Urbano, no entanto, nenhum documento comprova esta operação", contesta o petista.
Também integrante da bancada da oposição, a professora Josete fala que a bancada estudou exaustivamente a prestação de contas do ex-prefeito. "São dados completos, fornecidos pela prefeitura ao TC. Portando são incontestáveis. Por exemplo o ex-prefeito nesse ano não destinou os 25% exigidos pela Constituição na Educação", reflete Josete.
O ex-líder de Taniguchi na Câmara e atual líder do prefeito Beto Richa, Mário Celso Cunha, discorda da interpretação da oposição. "Não existe nada que comprometa financeiramente o município. As divergências levantadas pela bancada petista são baseadas apenas em interpretações. O PT resolveu dar outra versão dos fatos para fazer um discurso político visando as eleições do ano que vem", comenta Cunha.
João Cláudio Derosso, presidente da Câmara, entende que a atitude petista é um aperetivo de como será o processo eleitoral no próximo ano. "O PT é a bancada de oposição e busca ressalvas em todos os partidos que se opõem ao governo Lula. O PSDB e o PFL são partidos de oposição e encontraram diversas irregularidades. Agora os petistas tentam mostrar que o PSDB e o PFL são iguais ao PT, o que não é verdade", defende Derosso.
Apesar das contas serem apenas de 2001, Passos opina como se fosse um integrante da base de apoio de Richa. "O Cassio deixou um rombo que compromete até hoje o investimento em vários setores da cidade. Entendo que é preciso cobrar uma resposta de quem ordenou despesas irresponsáveis e sem visão de futuro", completa.
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