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Câmara analisa proibição de “flanelinhas” nas ruas

Atividade de guardadores pode ser proibida na capital | Antônio More/ Gazeta do Povo
Atividade de guardadores pode ser proibida na capital (Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo)

Um grupo de trabalho formado por representantes da Câmara dos Vereadores, Ministério Público do Trabalho e integrantes de associações de guardadores de carros irá definir o futuro da atuação dos "flanelinhas" em Curitiba. A iniciativa foi decidida durante uma audiência pública realizada na manhã de ontem, na Câmara, organizada para discutir o andamento do projeto de lei que proíbe os trabalhos dos guardadores de carro na capital.

De acordo com o condutor da audiência, o vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) – que também é autor do projeto de lei – a necessidade de criar o grupo veio de indefinições sobre a legalidade das atividades dos guardadores de carro.

De acordo com o Sindicato dos Guardadores de Carro do Estado do Paraná (Singuapar), Curitiba tem hoje 141 guardadores de carros regulamentados junto ao Ministério do Trabalho. Outros 6,5 mil, distribuídos por toda a cidade, trabalham informalmente.

"Nós precisamos muito dessa legalização perante a prefeitura", defendeu o presidente do Singuapar, Paulo Negrão.

O grupo terá a tarefa de definir o seguimento da proposta, já que o acordo deve levar à proibição total da atuação dos guardadores de carro, à regulamentação desses profissionais ou, até mesmo, ao fim das discussões sobre o tema sem que conclusão nenhuma seja tomada.

Em 2009, a Câmara de Curitiba promoveu a 1ª Conferência dos Guardadores de Veículos, com o objetivo de discutir a regulamentação do trabalho dos flanelinhas da cidade. A ideia de criar um cadastramento dos guardadores de carros, no entanto, não prosperou.

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