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A Câmara de Curitiba aprovou a prestação de contas do ex-prefeito Cassio Taniguchi referente ao ano de 2001 sob protestos da bancada de oposição. A tese sustentada pelos petistas era baseada nos relatórios do Tribunal de Contas. As informações são da Gazeta do Povo.

O líder do PT, vereador André Passos (PT), antes da sessão, dizia ter dados que ligariam o ex-prefeito a atos ilícitos. De posse de papéis do TC, Passos buscou a atenção dos vereadores citando o parecer do auditor Roberto Macedo Guimarães que apontava déficit orçamentário de R$ 3,8 milhões e pedia a desaprovação das contas do executivo municipal.

O vereador Mário Celso Cunha (PSDB), ex-líder de Taniguchi, compareceu na sessão munido de documentos. "O tribunal não apontou nenhum erro. Os R$ 3,8 milhões foram cedidos pelo FDU em 2001, mas entraram nos cofres da prefeitura apenas em 2002. Se alguém pegar as contas desse ano vai encontrar o recurso questionado", argumentou Mário Celso.

A oposição, desarmada, buscou outra tática. Passou a acusar Taniguchi de ter deixado uma "herança maldita" para o atual prefeito Beto Richa de R$ 52 milhões de contas a pagar. Salamuni afirmou que R$ 28 milhões em precatórios não foram honrados no ano passado e ficaram para serem pagos pela atual administração.

No início de 2006, os vereadores irão analisar outra prestação de contas: a do ex-prefeito Rafael Greca, referente ao último ano de sua gestão, em 96. Após a análise do Departamento Jurídico, os processos estarão disponíveis nas salas das comissões por um prazo de 90 dias para a comunidade analisar.

Leia a reportagem completa na Gazeta do Povo

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