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segunda votação

Câmara aprova crédito para contratação de médicos em Curitiba

A Câmara de Curitiba aprovou na manhã desta terça-feira (20), em segunda discussão, dois projetos de autoria do prefeito Gustavo Fruet (PDT). O primeiro abre crédito orçamentário de R$ 6,6 milhões, a maior parte desse montante para a contratação emergencial de 60 novos médicos para unidades de saúde. O segundo concede um aumento salarial para conselheiros tutelares, que passarão a receber R$ 3,6 mil. Os dois projetos seguem para sanção do próprio prefeito.

Segundo o líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), esses médicos serão contratados de forma temporária, em regime de urgência, porque as vagas ofertadas por concurso público não foram preenchidas integralmente. O vereador afirma que deve haver concurso para médicos no ano que vem.

Ao todo, serão gastos R$ 6,2 milhões na contratação de médicos e mais R$ 400 mil em outras despesas, incluindo obras no Horto Municipal do Guabirotuba.

O crédito foi alvo de críticas por parte da oposição. A vereadora Noêmia Rocha (PMDB) questionou um item que destinava R$ 150 mil para indenização trabalhistas da Câmara. Segundo o presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), foi necessário incluir esse valor no orçamento para eventuais pagamentos de indenizações, o que não foi previsto no orçamento original do Legislativo. Isso não significa que todo esse valor será de fato usado. O único pagamento previsto é de R$ 28 mil, para um servidor comissionado que conseguiu indenização da Câmara na Justiça.

Além desses projetos, a Câmara aprovou também, em primeiro turno, projeto que concede aos professores do serviço público municipal o direito de afastamento temporário em caso de doença, luto, casamento e outras situações excepcionais idênticos aos dos outros funcionários do município.

Segundo turno

As propostas já haviam sido aprovadas sem discussão na sessão de segunda-feira. O tempo regimental estava praticamente esgotado e havia uma pressão pela aprovação do aumento dos conselheiros por parte da prefeitura, já que a folha de pagamentos deste mês estava sendo montada na segunda-feira e era necessário pelo menos um indicativo de aprovação para incluir o aumento dos conselheiros. Por sugestão do presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), o debate das propostas ficou para o segundo turno.

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