A Câmara Municipal de Curitiba aprovou na manhã desta segunda-feira (9) a redação final do projeto de lei que permite o uso de calçadas e recuos por bares e restaurantes. O projeto, que altera a lei 9.688/99 e regulamenta o uso de parte dos passeios para a colocação de mesas, cadeiras e estantes, foi aprovado em segundo turno no dia 3 de maio, mas uma emenda apresentada no mesmo dia ainda precisava ser discutida e aprovada para que ele pudesse ir para a sanção do prefeito.
A emenda, aprovada nesta manhã com 28 votos, especifica que fica a cargo da Secretaria Municipal de Urbanismo estabelecer os valores das taxas a serem pagas para utilização do espaço, além de determinar dimensões de mesas, cadeiras e estantes que poderão ser utilizadas e fiscalizar este uso. Apesar de liberar o uso das calçadas e recuos, o projeto prevê que isso não podem afetar a circulação de pessoas no passeio ou a acessibilidade.
Regulamentação necessária
“Hoje, muitos bares e restaurantes já fazem uso desses espaços, mas de forma desordenada. O que nós queremos, com a lei, é regulamentar o uso definindo regras e coibir abusos”, disse o vereador Helio Wirbiski (PPS), autor da proposta, após a aprovação do projeto na semana passada.
Hoje, bares e restaurantes que usam parte das calçadas já pagam taxas ao município.
A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), que defendia o projeto, também havia comemorado a aprovação em segundo turno da proposta. O presidente da entidade, Fábio Aguayo, aponta que a acessibilidade será respeitada e que o iniciativa vai gerar retorno financeiro aos municípios.
“Temos estabelecimentos que pagam pelo uso da calçada um valor maior que o IPTU. Ou seja, é uma iniciativa que vai trazer recursos ao erário e que vai legalizar uma situação que é muito comum, mas que deixava muitas casas na clandestinidade, pela falta de regulamentação”, apontou.
STF decide sobre atuação da polícia de São Paulo e interfere na gestão de Tarcísio
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora