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Está marcada para esta terça-feira (11) a votação da mensagem da prefeitura que prevê reajuste de 6% aos servidores municipais de Curitiba. O índice proposto foi questionado pela bancada independente da Câmara, que sugeriu uma emenda à proposta, indicando aumento de 8%.

Os dois índices ainda estão distantes do que pede os sindicatos que representam os servidores do município – Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) e Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismac). Eles pedem perdas inflacionárias de anos anteriores, acumuladas em 18,8%. As entidades reivindicam no Poder Judiciário a reposição integral das perdas. A prefeitura tem 33,5 mil funcionários, da ativa, aposentados e pensionistas.

O vereador Pastor Valdemir Soares (PL), do bloco independente, diz que a prefeitura tem dinheiro em caixa para conceder reajuste maior. "O secretário de Finanças nos apresentou um balanço que indica superávit de R$ 17 milhões no ano passado. Os 2% a mais somariam R$ 17,4 milhões", diz o vereador.

Mas o líder do prefeito na Câmara, Mário Celso Cunha (PSDB), diz que se for aprovado o índice proposto pelos independentes, o prefeito terá de vetar. "Esse dinheiro do superávit já está comprometido. Do total, 40% deve ir para saúde e educação", diz Cunha que ainda afirma que se o reajuste não for aprovado na terça, deve inviabilizar o aumento no salário dos servidores, marcado para vigorar neste mês.

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