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| Foto: Reprodução / RPC TV Maringá

A segurança no prédio da Câmara de Vereadores de Maringá, que foi alvo de tiros na noite de sexta-feira (29), deve ser reforçada nos próximos dias. A Polícia Civil (PC) investiga quem foram os responsáveis pelos disparos, que danificaram a porta de vidro principal, móveis da recepção, paredes e até mesmo quadros de ex-presidentes da Câmara.

O presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB), disse que vai se precaver e pedir um reforço no policiamento da Guarda Municipal. "A gente vai ter de tomar cuidado. Vamos pedir na parte da noite para a Guarda Municipal dar uma maior atenção, pois só temos um vigia", disse Hossokawa. "Nos dias de seções polêmicas vamos precisar de um reforço, mas não tínhamos uma ameaça. Não foi só um ato de vandalismo, pois foram muitos tiros que deram contra a recepção e isso preocupa", confirma o presidente.

A Câmara de Vereadores de Maringá está em recesso há duas semanas e deve retornar com os trabalhos no local na terça-feira (2).

O vereador Humberto Henrique (PT) também defende um reforço no prédio da Câmara, mas descarta a possibilidade do atentado ter sido motivado pela discussão de algum projeto polêmico. "Temos que aguardar. Já houve outros momentos que discutimos coisas mais polêmicas e não houve nada desse tipo", disse Henrique.

"É importante que haja um reforço [no policiamento] pois não sabemos o que está por trás disso. Até para preservar a entidade, os funcionários e os vereadores que trabalham ali", afirma o vereador.

Projetos polêmicos como o aumento no número de vereadores e a restrição na construção das casas geminadas movimentaram a Câmara antes do recesso dos parlamentares neste mês.

Entenda o caso

Dois homens passaram armados em uma moto às 22h 49 de sexta-feira (29) e dispararam várias vezes contra o prédio da Câmara. Os tiros, que danificaram portas, móveis, paredes e quadros, foram dados pelo garupa da motocicleta em pistola automática 9mm. A polícia está usando as imagens das câmeras de segurança do local para tentar identificar e prender os bandidos. Estima-se que mais de dez tiros foram disparados.

"Nós estamos investigando e vamos tentar descobrir pelas imagens quem seriam os autores do crime. Os bandidos estavam de capacetes, mas pode surgir uma denúncia", informa o delegado Laércio Fahur.

"Temos que analisar todas as hipóteses. Se foi represaria ou não [a algum vereador ou a algum projeto polêmico]. As pessoas podem nos ajudar fazendo denúncias pelos telefones da polícia", disse Fahur.

Ajude a polícia

A polícia pede para quem tiver informações sobre os suspeitos do crime que ligue nos telefones 181 ou (44) 3218-6600.

Ninguém havia sido preso até às 14h deste sábado (30).

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