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Plano prevê novos eixos de adensamento da capital, com incentivos para mais verticalização. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Plano prevê novos eixos de adensamento da capital, com incentivos para mais verticalização.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A Câmara Municipal de Curitiba encerrou nesta quinta-feira (17) os debates públicos para a revisão do Plano Diretor da Cidade. A votação do projeto deve ser realizada na última semana de setembro, segundo o presidente da Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologias da Informação, Helio Wirbiski (PPS). “A primeira votação deve ser no fim deste mês e no começo de outubro faremos a segunda votação”, diz o vereador. O documento estabelece as diretrizes que guiarão o planejamento da capital paranaense pela próxima década. Até o início da tarde desta quinta, 109 emendas foram apresentadas pelos vereadores.

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Segundo o relator do projeto dentro da Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologias, Jonny Stica (PT), novas emendas só podem ser apresentadas até as 18 horas desta quinta. “Não vamos apoiar emendas protocoladas posteriormente. Foi realizado um acordo com todas as lideranças partidárias da casa para que hoje fosse o último dia. Não queremos fazer um projeto de última hora”, afirma.

Durante a audiência foram apresentadas grande parte das emendas para um público de aproximadamente 120 pessoas. Posteriormente foi aberto um espaço para a participação e contribuição da população. Estavam presentes membros de entidades de classe e da sociedade, políticos, representantes de órgãos públicos e a população em geral.

Entre as emendas já propostas, há principalmente sugestões relativas à mobilidade, moradia e regularização de imóveis, sustentabilidade e segurança. Segundo o presidente da Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologias da Informação, Helio Wirbiski (PPS), o projeto do Plano Diretor conta com a chancela da população. “Foram realizadas audiências públicas que contou com a participação efetiva da sociedade. As emendas propostas pensam na próxima geração. Elas serão votadas em ampla e aberta discussão”, afirma.

Pedágio urbano

Entre as propostas anexadas no sistema legislativo da Câmara, uma proíbe que ao longo da próxima década seja criado qualquer tipo de pedágio urbano ou o esquema de rodízio de placas de veículos na capital do estado. A proposta é do vereador Stica, Bruno Pessuti (PSC) e Helio Wirbiski (PPS). “A ideia é evitar que qualquer prefeito crie essas práticas na cidade. Entendemos que essas práticas não irão beneficiar a população e irá penalizar aqueles que não têm poder aquisitivo, por exemplo, de adquirir mais de um carro para poder continuar trafegando mesmo com o sistema de rodízio”, afirma Stica.

Segundo ele, o que plano deve privilegiar é o transporte coletivo, com a criação, por exemplo, de novas canaletas de ônibus. O texto original do Executivo, entregue pelo Instituto de Pesquisa Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) à Câmara em março deste ano, abria possibilidade para um pedágio urbano.

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