São Paulo - As empresas associadas à Associação Brasileira de Bronzeamento Artificial (Abba) não estão mais autorizadas a manter em funcionamento as câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou ontem ter conseguido, no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre (RS), a suspensão da tutela antecipada que permitia a utilização desses equipamentos pelas empresas da Abba. Ainda cabe recurso.
No dia 8 deste mês, uma liminar da 6.ª Vara Federal no Rio Grande do Sul liberou o uso e a comercialização das câmaras no país. A decisão valia apenas para as empresas filiadas à Abba. O procedimento está proibido desde novembro pela Anvisa. A agência considera que o procedimento oferece riscos à saúde.
"Não só temos o poder, mas o dever de regular sobre o que faz bem ou mal à sociedade brasileira", comentou na época o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano. Já a Abba argumentou que não existem pesquisas que provem os malefícios do procedimento. "Nenhum país proíbe e no Brasil não tem nenhum paciente em tratamento por causa de bronzeamento artificial", disse o diretor médico da associação, Miguel Vietri.
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