As avenidas Marechal Deodoro, Visconde de Guarapuava e Sete de Setembro, além da Praça Tiradentes e de ruas transversais ao calçadão da Rua XV de Novembro, em Curitiba, estão cotadas para também receber monitoramento por câmeras, a partir do próximo ano. Ao todo, a intenção é espalhar pela cidade 100 novas câmeras, além das 14 existentes no calçadão da Rua das Flores, onde a eficácia do sistema foi comprovada com a redução no número de ocorrências policiais o total passou de 500 casos por ano, para 70.
Dentro deste pacote, podem ser atendidos alguns parques e vias de grande movimentação nos bairros. O Largo da Ordem, no centro histórico, é um ponto em que a utilização do sistema já está confirmada, como noticiou ontem a Gazeta do Povo.
Segundo o coronel Itamar dos Santos, secretário da Defesa Social de Curitiba, os pontos próximos à Rua XV foram pré-selecionados porque passaram a abrigar assaltantes que antes ficavam no calçadão. Além disso, serão escolhidos outros locais em função da movimentação "A escolha será feita a partir de dados da Urbs e da Polícia Militar", afirma.
Com a ampliação do sistema, pretende-se melhorar também o tipo de monitoramento. "A idéia é que em alguns pontos o monitor observe a segurança dos pedestres, mas também controle o fluxo de automóveis. Esta dupla função das câmeras poderá ser aplicada em avenidas como Sete de Setembro, Visconde de Guarapuava e Marechal Deodoro", diz. De acordo com o coordenador do Programa Centro Vivo da Associação Comercial do Paraná, Jorge Piancamano, no Centro pelo menos 35 câmeras devem ser instaladas. "Estamos tentando priorizar as áreas de maior tráfego. Depois, gostaríamos de ampliar este número com a parceria de empresários", diz.
Para o segundo semestre deste ano já está prevista a digitalização do sistema de segurança existente, que é analógico. "Queremos melhorar a tecnologia das câmeras e modernizar as salas de monitoramento", relata Itamar. Para quem pretende instalar por conta própria as câmeras em locais públicos, Itamar faz um alerta: "Sempre pode ser questionado o uso da imagem pelo Ministério Público. Por isso, é preciso ter autorização dos moradores e comerciantes, instalar placas que indiquem as gravações e também, em contrato, garantir que as imagens serão mantidas em sigilo".
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