Cerca de 200 pessoas participam de uma caminhada organizada pela família do engenheiro civil Renato Moreira Brandão, de 54 anos. Ele desapareceu, em Curitiba, na manhã de 13 de setembro, quando saiu de casa para caminhar ou pedalar. Os manifestantes saíram da Praça Santos Andrade, da frente do Teatro Guaíra, no Centro de Curitiba, às 12h30 e seguem em direção à Boca Maldita.
A mulher de Renato, Mirian Isabel Weiss Brandão, afirmou que o objetivo do ato é não deixar que o caso seja esquecido e também lembrar de outras pessoas que desapareceram na capital. "Quem sabe alguém tenha informações sobre o paradeiro dele e possa ajudar a encontrá-lo".
Panfletos com a foto do engenheiro estavam sendo entregues à população.
Bicicleta de engenheiro também sumiu
Uma das bicicletas do engenheiro civil Renato Moreira Brandão, de 54 anos, não foi encontrada. Segundo Mirian Isabel Weiss Brandão, ele tem duas bicicletas e às vezes deixava uma delas na casa da mãe. A família constatou que apenas um dos equipamentos estava na casa do casal e que a segunda bicicleta não estava na casa da mãe."Essa bicicleta não estava no conserto. Acredito que ele tenha saído com ela naquela manhã", afirmou a mulher do engenheiro.
A família não tem pistas sobre paradeiro de Brandão. A Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC), que investiga o caso, também não recebeu nenhuma informação sobre a localização do engenheiro.
O telefone da Delegacia de Vigilância e Capturas é (41) 3219-9700.
Investigação
Segundo o delegado Marcelo Lemos de Oliveira, responsável pela DVC, a polícia está conversando com familiares, amigos e pessoas que mantinham algum tipo de relacionamento com o engenheiro. Além disso, os policiais estão nas ruas, tentando coletar imagens de câmeras de segurança que ficam nas proximidades da casa da família.
De acordo com Oliveira, o engenheiro não tinha problemas financeiros, mas estava emocionalmente abalado por conta de problemas de saúde em sua família.
Caso
Renato Moreira Brandão saiu da casa da família, na Rua Colombo, no bairro Ahú, em Curitiba, para caminhar na manhã de terça-feira (13) e não deu mais notícias desde então. Segundo sua mulher, Mirian Isabel Weiss Brandão, o engenheiro não tinha o costume de caminhar todos os dias. "Às vezes ele saía para fazer uma caminhada. Eu acredito que ele saiu para andar para relaxar, para desestressar e acabou acontecendo alguma coisa", desabafa.
Mirian conta que ela saiu para trabalhar por volta das 7h30 e que o marido deve ter saído para caminhar entre este horário e 9h, quando foram registradas chamadas não atendidas em seu telefone celular. Ele só levou a chave: documentos e celular ficaram em casa. Ainda segundo a mulher, ele não tinha um itinerário fixo para as caminhadas.
Renato é autônomo e trabalhava em casa. Sua filha, que voltou para a residência ao meio-dia, estranhou a ausência do pai, mas acreditou que ele poderia ter saído a trabalho. Mirian entrou em contato com os amigos do marido durante a tarde, mas nenhum esteve com o marido.
A família registrou o boletim de ocorrência do desaparecimento do engenheiro e já percorreu hospitais, Instituto Médico Legal (IML), Fundação de Ação Social (FAS) e parques além de ter entrado em contato com rádio-táxis e meios de comunicação e distribuir panfletos pelo bairro.
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