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A greve dos auditores da Receita Federal, que terminou esta semana, afastou os caminhoneiros da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, no Oeste paranaense. Por causa da demora na liberação da carga, muitos mudaram de rota. Para agilizar o processo aduaneiro, a alternativa tem sido o porto seco em Santa Helena, a 120 quilômetros de Foz.

O movimento aumentou a partir de maio, quando os auditores da Receita Federal entraram em greve na fronteira e deixaram centenas de motoristas na fila para liberar as cargas. Sem ter de passar pela Ponte da Amizade, caminhoneiros conseguiram trazer a carga para o Brasil em menos tempo. E ainda conseguiram economizar, pois são isentos de algumas taxas.

Mas os motoristas reclamam do acesso no lado paraguaio. São 60 quilômetros de estrada de chão até chegar à margem do lago de Itaipu. De acordo com os responsáveis pelo porto seco, autoridades brasileiras e do Paraguai estão discutindo melhorias na estrada de acesso ao local. Até o fim do ano devem ser feitas obras no trecho.

Veja imagens do trajeto na reportagem em vídeo do ParanáTV

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