Rio de Janeiro - A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou ontem no Rio a campanha "Igual a Você" para combater o estigma e o preconceito no país. A ideia é conscientizar a sociedade para a igualdade de direitos e as discriminações que homens, mulheres e crianças vivem diariamente no Brasil.
Todos os dias no país, negros, gays, usuários de drogas, estudantes, refugiados, prostitutas, lésbicas, travestis, transexuais e pessoas com HIV são alvo de preconceito. "É claro que essa campanha não esgota a iniquidade. No próximo ano, vamos avançar com uma campanha similar para a população indígena. A população idosa, por exemplo, sofre discriminação", disse o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), Pedro Chequer.
Disponível no YouTube e no site da ONU (www.onu-brasil.org.br), a campanha deverá ser veiculada em canais das tevês abertas e a cabo, por meio de uma parceria com a ONU. São dez filmes de 30 segundos com depoimentos de representantes da sociedade. "O usuário de drogas não precisa da sua pena, nem da sua indiferença, não precisa do seu medo, nem da sua raiva ou violência", diz um locutor no filme sobre drogas. "Quem usa drogas precisa de acesso à saúde, precisa de apoio da família e dos amigos, e que você reconheça nele o que você é: um cidadão", completa.
Uma das convidadas para o lançamento foi a ex-prostituta Gabriela Leite, que dá seu depoimento no filme Profissionais do Sexo. "Trabalho sexual é trabalho", disse ela ontem. Os vídeos receberam versões legendadas em inglês e espanhol, para possibilitar a disseminação internacional.
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