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| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

A campanha nacional de vacinação contra a gripe será encerrada nesta sexta-feira (20). Devem receber a dose crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, idosos, mulheres com até 45 dias após o parto, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde. Povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional também devem ser imunizados. As informações são da Agência Brasil.

Dados do Ministério da Saúde mostram que já foram vacinados, até o momento, 35,4 milhões de pessoas. O número representa 71% do público-alvo, formado por 49,8 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações provocadas pela gripe. A meta é imunizar pelo menos 80% desse grupo.

Ainda de acordo com o balanço, Paraná (85,2%), São Paulo (85%), Amapá (81,7%), Espírito Santo (81,2%) e o Distrito Federal (80,9%) já atingiram a meta de vacinação para este ano. Mais quatro Estados alcançaram boa cobertura vacinal até o momento: Santa Catarina (79,1%), Rondônia (77,1%), Rio Grande do Sul (76,5%) e Goiás (74%).

Até agora, a região Sul apresentou o melhor desempenho (80,1%), seguida por Sudeste (76,2%), Centro-Oeste (67%), Norte (63,8%) e Nordeste (58,4%). Entre os grupos prioritários, os profissionais de saúde registram a maior cobertura – 3,5 milhões de doses aplicadas, o que representa 86,5% dos profissionais a serem vacinados. Em seguida, estão as puérperas -que acabaram de dar à luz (79,4%); os idosos (72,9%); as crianças de 6 meses a menores de 5 anos (66,5%) e as gestantes (56,6%).

Os dados do ministério mostram ainda que, até o dia 9 de maio, foram registrados 2.808 casos de gripe de todos os tipos no Brasil. Desse total, 2.375 pelo vírus H1N1, sendo que 470 pacientes morreram em decorrência da doença.

A região Sudeste concentra o maior número de casos de infecção por H1N1 (1.381), sendo 1.209 no Estado de São Paulo. Outros Estados que registraram casos este ano foram: Rio Grande do Sul (198); Paraná (165); Goiás (153); Santa Catarina (102); Pará (101); Rio de Janeiro (70); Bahia (67); Distrito Federal (63); Paraíba (12); Alagoas (12); Rio Grande do Norte (11); Mato Grosso (7); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1).

Com relação ao número de mortes, São Paulo teve 223, seguido pelo Rio Grande do Sul (39); por Goiás (26); pelo Paraná (24); Rio de Janeiro (23); por Santa Catarina (21); pelo Pará (16); Bahia (15); por Minas Gerais (14); pelo Espírito Santo (14); por Pernambuco (10); Mato Grosso do Sul (9); pela Paraíba (8); pelo Ceará (6); Distrito Federal (6); Rio Grande do Norte (5); por Mato Grosso (4); Alagoas (2); pelo Amapá (2) e o Maranhão (1).

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