A campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil (ou poliomielite) será encerrada na próxima segunda-feira (31), em todo o Brasil. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos.
Curitiba vacinou até as 11h30 desta sexta-feira (28) 73,26% do público-alvo da campanha nacional de vacinação contra a poliomielite. A meta do município é atingir 95% das 101.735 crianças curitibanas com idade a partir de seis meses e menores de 5 anos. Para que as crianças recebam a dose, os pais devem procurar uma unidade básica de saúde e apresentar a carteira de vacinas da criança.Curitiba conta com dez unidades com horário de funcionamento estendido – até as 22 horas –, contemplando aquelas famílias que não têm possibilidade de procurar o serviço em horário comercial, além dos postos comuns.
Multivacinação
Além da vacina contra a pólio, os pais podem checar se há algum atraso no calendário de imunização dos filhos. De acordo com o Ministério da Saúde, as crianças devem receber 11 vacinas ao longo dos primeiros quatro anos de vida, totalizando 25 doses – incluindo os reforços –, que protegem a criança contra cerca de 20 doenças. As equipes das unidades de saúde estão orientadas a verificar a carteira de vacinação das crianças. Caso uma vacina não tenha sido dada, os pais serão avisados e os filhos poderão ser vacinados. A campanha multivacinal também engloba menores de seis meses.
São Paulo
Desse total, cerca de 2,3 milhões de crianças estão em São Paulo. De acordo com o último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta quinta-feira (27), 1,4 milhão de crianças paulistas já foram vacinadas.
Apesar de São Paulo não registrar nenhum caso há 27 anos e o Brasil há 25, as campanhas de vacinação contra a doença, também conhecida como pólio, devem ser mantidas até a erradicação do vírus no mundo.
Atualmente, nove países na África e na Ásia ainda registram casos de paralisia infantil. O problema é mais grave no Afeganistão e no Paquistão, onde 34 pessoas foram infectadas entre janeiro e julho deste ano.
“A participação nessa campanha é fundamental para a prevenção contra a paralisia infantil e, assim, mantermos erradicada essa doença no Estado. Por isso, sugerimos aos pais e responsáveis que levem as crianças no posto de vacinação mais próximo de sua residência”, afirmou, em nota, a diretora de imunização da secretaria, Helena Sato.
No Estado de São Paulo, há cerca de 4.300 salas disponíveis para vacinar o público-alvo da campanha. A secretaria esclarece ainda que os pais devem levar a caderneta de vacinação e que as crianças também poderão receber vacinas em atraso.