Londrina, Maringá e Ponta Grossa estão com os menores indíces de vacinação, média de 60%

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A campanha nacional de vacinação contra a rubéola ainda não atingiu a meta de cobertura vacinal no Paraná, que é de 95%. Depois de um mês do início, foram imunizados 2,4 milhões de paranaenses entre 20 e 39 anos, que representam 71% da população nesta faixa etária. Por isso a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) decidiu prorrogar a vacinação até sábado (13).

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De acordo com a Sesa, os menores índices de vacinação encontram-se concentrados em municípios de grande porte populacional. Em Londrina, no Norte, Maringá, no Noroeste, e Ponta Grossa, Campos Gerais, o porcentual médio é de 60% de cobertura vacinal. Este ano já foram confirmados 14 casos de rubéola no estado.

O secretário de estado da saúde, Gilberto Martin, disse que deve ser imunizado mesmo quem já tomou a vacina anteriormente, que não durante esta campanha, e até mesmo quem já teve a doença. A grande preocupação é com a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que ocorre quando uma gestante adquire a doença e o bebê acaba sofrendo seqüelas.

A doença causa danos irreversíveis no feto, que poderá desenvolver má formações, tais como: catarata, glaucoma, surdez, autismo, cardiopatias, baixo peso e diversos tipos de deficiências que se acumulam durante a vida toda. Em Curitiba, a vacina está disponível em todos os postos de saúde.

HIV

Também no sábado (13), o Paraná começará a disponibilizar testes rápidos para detecção do vírus HIV em mais de 400 unidades de saúde. A medida é parte da campanha Fique Sabendo, do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que pretende esclarecer sobre o quadro pessoas infectadas que desconheçam a infecção. A mobilização vai até o dia 15 de outubro e acontece todo o estado.

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