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Divergência

Candidato desautoriza economista da equipe

Rio – Um dos formuladores do programa econômico do candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB), o economista Yoshiaki Nakano, explicou ontem o que seria a sua proposta para a política econômica, ressaltando que "é minha, pessoal, só eu falo isso". Pouco mais tarde, o tucano desautorizou suas declarações. Nakano defendeu o uso da política monetária para o equilíbrio da conta de capitais. Ou seja, Nakano prevê que a queda do juro interno, em equilíbrio com as taxas externas, reduziria a entrada de dólares no país. Hoje as taxas externas são mais baixas que as externas. O investidor traz recursos para o mercado interno, o que provoca a valorização do real frente ao dólar.

O economista explicou que, para a queda das taxas, é necessário uma seqüência nas medidas e o primeiro passo "é um ajuste fiscal significativo". Ele defendeu ainda uma política cambial em que o real pode se desvalorizar, mas não se valorizar, o que sinaliza um controle do mercado de câmbio. "Se sinalizar para o mercado que o governo não vai deixar o câmbio apreciar, o mercado não vai apostar pela apreciação. Mas se apostar, o governo intervém", disse.

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