Outra ação
Vida Saudável beneficiará 33 cidades, inclusive Curitiba
Além do Segundo Tempo Navegar, o Ministério do Esporte prevê implantar no Paraná o programa Vida Saudável. De acordo com a pasta federal, nesse momento, será aplicado R$ 1,4 milhão no programa, voltado a pessoas com mais de 45 anos. O convênio total prevê R$ 3,2 milhões em repasses do governo federal para o estado.
No total, 7,8 mil pessoas deverão ser beneficiadas com a instalação das chamadas Academias da Terceira Idade. Além da prática esportiva, esses espaços terão opções de recreação e cultura, como teatro, dança de salão, cinema e clube de leitura.
Os municípios contemplados com o Vida Saudável são: Almirante Tamandaré, Barra do Jacaré, Bocaiúva do Sul, Campo do Tenente, Centenário do Sul, Cerro Azul, Céu Azul, Contenda, Corbélia, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Fernandes Pinheiro, Grandes Rios, Guamiranga, Imbituva, Inácio Martins, Irati, Jaboti, Mallet, Mandirituba, Matelândia, Miraselva, Piraí do Sul, Prado Ferreira, Quitandinha, Ramilândia, Rebouças, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Teixeira Soares, Tibagi, Tijucas do Sul e Wenceslau Braz.
O programa
Saiba mais sobre o Segundo Tempo Navegar, projeto voltado ao ensino de esportes náuticos no contraturno escolar.
Como funciona
São formados grupos de 100 crianças e adolescentes e ofertadas três modalidades náuticas (remo, vela ou canoagem) a cada beneficiado.
Duração
A vigência do projeto é de 18 meses (três meses de estruturação, 14 meses de atendimento e um de recesso).
Frequência
Mínimo de duas vezes por semana, três horas diárias.
Atividades
Além das aulas práticas, os beneficiados também participam de oficinas, vídeos e palestras relacionados aos esportes. Eles devem receber lanche ou refeição no local.
Longe do programa "Segundo Tempo Navegar" desde 2012, um projeto que ensina canoagem a crianças de Ribeirão Claro, no Norte Pioneiro, voltará a contar com verbas do governo federal. Os recursos fazem parte de um pacote de investimentos de R$ 1,6 milhão do Ministério do Esporte para o programa voltado ao ensino de esportes náuticos a estudantes do ensino médio e também ao "Vida Saudável", ação que oferece atividades físicas e culturais às pessoas da chamada terceira idade.
O projeto Pró-Remo existe desde 1999, quando a Associação Ribeirão-Clarense de Canoagem (Arcca) foi criada, e já atendeu mais de dois mil jovens no Balneário da Cachoeira do Espírito Santo um distrito de Ribeirão Claro. Segundo seus organizadores, porém, desde 2012 eles não vinham recebendo recursos do Segundo Tempo Navegar. Sem a verba, os R$ 12 mil mensais necessários para cobrir despesas com alimentação e transporte dos alunos, bem como o salário do técnico, saíam dos cofres do município e da associação local.
Nesta semana, o governo federal anunciou que repassará imediatamente R$ 131 mil para o desenvolvimento do programa no Paraná metade do valor total do convênio. Segundo o Ministério do Esporte, a verba será suficiente para aulas técnicas e práticas a 300 crianças de Ribeirão Claro, Santa Helena e Paranaguá 100 em cada município.
Descrença
Apesar da notícia, a secretária de Esportes de Ribeirão Claro, Edilaine Cavalhieri Faganelli, ainda tem dúvidas de que o dinheiro realmente chegará até a Arcca, já que, oficialmente, o projeto não é renovado desde 2012. "Em 2011, eu mesma montei um projeto solicitando auxílio em dinheiro para contratar mais um professor, um monitor e até reforma de caiaques, mas nunca obtive resposta", diz a secretária.
Nesse período, mesmo sem dinheiro, sobraram motivação e bons resultados dessa parceria entre prefeitura e associação. Além das duas mil crianças atendidas, o projeto também formou atletas com resultados internacionais como os canoístas Fábio Figueiredo, 23, e Leandro Prado, 24, que juntos conquistaram cinco medalhas em uma competição que reuniu 35 países na República Tcheca no começo de 2014. Os jovens começaram a treinar no núcleo de canoagem quando a iniciativa fazia parte do Segundo Tempo Navegar. À época, eles ajudavam os pais na colheita do café. Hoje, já conseguiram trocar peneiras por remos.
Falta até caiaque no projeto, diz presidente de Associação
O presidente da Arcca, Ruy de Oliveira, conta que os caiaques usados nos treinamentos em Ribeirão Claro já estão ultrapassados. Essas embarcações para aprendizado custam, em média, R$ 2 mil. "Mas não sobra dinheiro nem para reformá-los", revela. Dos 37 caiaques disponíveis na associação, apenas 12 estão em condições de ir para a água.
Dificuldades
O instrutor do projeto, o professor de Educação Física Rodrigo da Silva, explica que sem equipamentos em condições ou em número suficiente a ampliação do projeto fica mais difícil. "Sem caiaques, por exemplo, o treinamento fica limitado. Temos que improvisar, revezar".
E você?
Acredita que a União e os estados investem o suficiente em esportes e na formação de novos atletas no Brasil?Deixe seu comentário abaixo e participe do debate.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora