Se você acha que 2016 foi um ano longo, saiba que ele vai se estender um pouco além. O ano vai ter, exatamente, um segundo a mais. O acréscimo deste tempinho extra ocorrerá para corrigir alterações quase imperceptíveis na rotação da Terra, que, ao longo dos anos, provocam um ligeiro atraso no ritmo espacial do planeta.
Este tempo adicional é chamado de “segundo intercalar” (ou leap second, em inglês) e é determinado pelo Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra, órgão que regula os relógios mundiais.
A “correção” será feita no último minuto de 2016. Desta forma, em vez de os relógios irem até as 23h59m59s, os ponteiros vão se estender até 23h59h60s. Portanto, o último minuto do ano terá 61 segundos.
O “segundo intercalar” é determinado quando a diferença entre o movimento da Terra em torno de si e o padrão dos relógios supera 0,9 segundo.
Por outro lado, muitos cientistas ainda não estão certos da necessidade desta correção. Em julho, a coluna Periscópio, da Gazeta do Povo, trouxe o assunto à tona e mostrou que vários estudiosos defendem o fim da equiparação. O motivo: se alguém, por exemplo, se esquecer de corrigir o relógio, pode ter problemas em telecomunicações, sistemas de GPS e internet, por exemplo.
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