A Polícia do Rio de Janeiro vai usar cães farejadores e insistir nas buscas por indícios sobre o desaparecimento do menino Juan Moraes na Favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, durante um tiroteio entre policiais e traficantes, no dia 20. Os policiais querem esgotar qualquer possibilidade de encontrar o corpo da criança na favela.
Uma denúncia anônima informou que o cadáver estaria escondido próximo a uma cachoeira. Nesta terça-feira (29), policiais civis encontraram a sandália que Juan usava com manchas de sangue. Hoje, o movimento Rio de Paz estendeu na fachada da Assembleia Legislativa do Estado uma faixa com a frase "onde está Juan?". A manifestação contou com presença de pais e amigos da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida desde junho de 2008, cujos principais suspeitos pelo crime são policiais militares.
Modelo
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) fizeram buscas nesta quarta-feira (29) por quase dez horas na Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio, pelo corpo da modelo Luana Rodrigues de Sousa, de 20 anos, desaparecida desde 9 de maio. Eles encontraram ossos, que serão analisados pela perícia, e também um local que seria usado para a fogueira de pneus popularmente conhecida como "micro-ondas", usada por traficantes para a execução de vítimas. Participaram da ação 130 policiais. A modelo, que tinha um filho de 2 anos com um morador da favela, teria ligações com traficantes da Rocinha, segundo a polícia.
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