O caos no trânsito de Curitiba deverá continuar até o fim do ano. Segundo cronograma da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), as obras da Avenida Marechal Floriano Peixoto e as intervenções no Centro deverão estar prontas até dezembro. Ao todo, são 289 ruas que estão passando por reformas em toda a cidade para integrar a Linha Verde. Mesmo com a liberação de algumas vias, itens como sinalização, iluminação e canteiro ainda deverão ser finalizados dentro de dois meses (veja box com a programação das próximas obras).
Enquanto isso, quem circula pelas avenidas e ruas que passam por adequações enfrentam transtornos. Um buraco no início do viaduto da Marechal Floriano causou no último fim de semana um prejuízo para sete carros. O frentista Maurício Canellas, de 23 anos, que trabalha em um posto de combustível próximo, conta que cinco veículos pararam à procura de borracheiro para arrumar o pneu. Com as chuvas, a água acumulada escondia o problema. Até a tarde de ontem, o buraco não havia sido fechado.
O gerente de uma loja de escapamentos que fica próxima ao viaduto da Marechal, José Luís Cordeiro Júnior, 30, também reclama das obras. Ele espera há alguns meses que a prefeitura arrume a sua calçada. Na guia rebaixada que dá acesso à loja, há um degrau no asfalto, causando transtornos aos clientes.
Prejuízo
No fim da tarde de domingo, dois carros se envolveram em outro acidente próximo à Rua Cleto da Silva por causa de pedras espalhadas no asfalto. O professor Mateus Bacanof, 44 anos, conta que quando viu o entulho na esquina tentou desviar o carro para a direita, mas não conseguiu escapar. Além do susto que ele e sua família passaram, o carro sofreu avarias. A mulher e o filho, de 5 anos, tiveram de voltar a pé para a casa e desviar de uma briga em um bailão próximo. As pedras que estavam na calçada foram atiradas contra os transeuntes pelas gangues. Para o professor, seria necessário retirar os detritos ou manter um guarda no local.
Bacanof afirma que dois guardas da Diretran que estavam passando pelo local ajudaram na retirada das pedras. Seguranças do arquivo municipal, que fica em frente ao local do acidente, afirmaram que outros acidentes haviam ocorrido nos dias anteriores. Amanhã, o professor vai abrir um processo administrativo contra a prefeitura na Procuradoria Geral Municipal.
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Interatividade
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