Capital do Paraná é pioneira em medicinas alternativas

Curitiba figura entre as 19 capitais brasileiras e os 232 municípios cujas secretarias municipais de Saúde oferecem as chamadas práticas integrativas e complementares, na qual a acupuntura se insere. Das 108 unidades mantidas pela prefeitura, 83 oferecem fitoterapia. O programa teve início em 1990. A homeopatia é oferecida desde 1992 e a acupuntura integrou o quadro de especialidades em 2001, ambas na Unidade Marechal (Av. Marechal Deodoro, 250), contabilizando, respectivamente, 6 mil e 8,7 mil consultas em 2005.

Segundo a médica Eliane Chomatas, do corpo de coordenadores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o programa de fitoterapia, que inclui a Farmácia Verde, passa por reformulação. As portarias governamentais aumentaram o grau de exigência para liberar produtos, tornando cada vez mais difícil a circulação e aquisição. Muitas universidades interromperam seus programas fitoterápicos.

Para Eliane, a Portaria 971 é bem-vinda e é clara. No caso da acupuntura, trata-se de uma especialidade médica. "Mas a regra deve ser troca com a comunidade. No caso da fitoterapia, principalmente, o público das unidades tem muito conhecimento. Em países como a Índia, por exemplo, as práticas são associadas. No Brasil, ainda não é assim." (JCF)